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Três militares da GNR entre os 18 acusados pelo DIAP de Évora por corrupção e outros crimes

Foto: rr.pt

DIAP de Évora deduziu acusação, por corrupção contra três militares da GNR, dois do CT de Portalegre e um da UAF de Évora, entre os quais um Tenente-coronel. Foram ainda acusadas mais 15 pessoas. Há seis arguidos em prisão preventiva.

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora deduziu dezoito acusações relativas a crimes de corrupção ativa e passiva, fraude fiscal e abuso de poder, em investigação a cargo da Unidade de Acção Fiscal (UAF) da GNR de Lisboa.
De acordo com a informação disponível na página do DIAP/ Ministério Público de Évora na internet, foi deduzida acusação por “três crimes de corrupção, recebimento indevido de vantagem e quatro de abuso de poder, um crime de corrupção activa, 13 crimes de corrupção activa e recebimento indevido de vantagem e dois crimes de fraude fiscal”, num caso despoletado no início do corrente ano, em Portalegre.
Os factos remontam ao dia 19 de Janeiro, quando uma equipa da UAF, promoveu 60 buscas domiciliárias, tendo sido detidos um Tenente-coronel, Jorge Ferrão, do Apoio Logístico um cabo do Destacamento de Trânsito, ambos do Comando Territorial de Portalegre, e um guarda da Unidade Acção Fiscal de Évora-Depósito de Elvas.
Conjuntamente foram também detidos três empresários, um homem e uma mulher, com actividade em Portalegre e um homem, natural de Campo Maior, mas com a actividade radicada em Elvas.
Os militares da GNR estavam envolvidos na facilitação de informações, que evitavam que condutores fossem fiscalizados em operações rodoviárias, a troco de dinheiro e outros bens materiais.
Por seu turno, os empresários recebiam informações dos militares e além de evitarem que as viaturas das suas empresas fossem controladas, ainda “distribuíam” por outros empresários.
De mais de dezena e meia de acusados no processo, seis estão em prisão preventiva. Os elementos da GNR estão no Estabelecimento Prisional (EP) de Tomar, uma cadeia destinada a elementos das forças militares. Quanto aos empresários, o de Portalegre no EP de Beja, o de Elvas no estabelecimento desta cidade e a mulher no EP de Odemira, uma cadeia feminina.

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